A partir de Proteste Gostaríamos de informar que o nosso website utiliza os seus próprios e Cookies de Terceiros para medir e analisar a navegação dos nossos usuários, a fim de fornecer produtos e serviços de seu interesse. Ao utilizar o nosso website você aceita desta Política e consentimento para o uso de cookies. Você pode alterar as configurações ou obter mais informações em aqui.

Plano de Saúde

Como devem agir os clientes da Unimed-Rio para evitar transtornos

25 out 2016
PROTESTE orienta consumidores a buscarem seus direitos, caso tenham dificuldades em obter atendimento.

A PROTESTE Associação de Consumidores orienta os 830 mil clientes que têm contrato com a Unimed-Rio, cuja crise financeira se agravou e agora está sob direção técnica da Agência Nacional de Saúde (ANS) a aguardarem, pois o atendimento não pode ser afetado. Em caso de problemas, se não conseguirem solução com a operadora podem recorrer à ajuda da PROTESTE pelo telefone 0800-282-2205 (para telefone fixo) ou (21) 3906-3800 (para celulares), ou pelo site www.proteste.org.br/reclame.

A operadora é obrigada a manter a assistência aos usuários e, em caso de descredenciamento de profissionais e estabelecimentos prestadores de serviços, precisam ser avisados com antecedência de um mês. Os beneficiários devem manter o pagamento de seus boletos para garantir o direito ao atendimento, e as mesmas condições dos contratos sem prejuízos. A queixa principal é que a rede credenciada vem reduzindo consideravelmente.

A operadora passou a ter o acompanhamento direto de um técnico indicado pela agência reguladora. Há quase dois anos passando por uma crise financeira e institucional, a Unimed-Rio estava sob a direção fiscal do órgão regulador desde 2015, com acompanhamento de contas e gestão.

Um termo de compromisso vem sendo negociado pela operadora com o Ministério Público para garantir a continuidade do atendimento aos beneficiários. A negociação envolve a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), representantes dos Ministérios Público federal e estadual, Defensoria Pública do Estado e prestadores de serviços credenciados à empresa.

Segundo a Unimed-Rio, o regime de direção técnica estabelecido pela ANS no último dia 20, não é uma intervenção, mas, um acompanhamento mais próximo da operação assistencial da cooperativa. Esse acompanhamento será realizado por um representante indicado pela agência que atuará realizando análises e recomendações, mas sem poder de gestão sobre a empresa. A operadora garante que o atendimento permanece normalizado, sem qualquer impacto aos clientes e cooperados.

A direção técnica terá a duração de um ano, podendo a operadora ter mais de um regime subsequente. A direção técnica se concentra nas questões assistenciais e não representa o primeiro passo para a liquidação. A medida tenta evitar que a situação chegue a um nível extremo.