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Carros

PROTESTE aponta opções para financiar a moto com condições melhores

14 abr 2016

É importante pesquisar o Custo Efetivo Total antes de fechar negócio. Instituições financeiras são obrigadas a informá-lo.

A PROTESTE Associação de Consumidores analisou 48 opções de financiamento para motocicletas e constatou que a Caixa Econômica Federal se mostrou a mais vantajosa para todos os modelos, com exceção da Suzuki Inazuma 250, que é melhor pelo HSBC. Mas o como o resultado varia com época, promoções, a recomendação é pesquisar o Custo Efetivo Total (CET) em diversos bancos e concessionárias antes de fechar a compra.

Para o estudo, foi feita a simulação de financiamento de quatro modelos de motos de até 250 cilindradas, pelo Crédito Direto ao Consumidor (CDC) com 40% de entrada do valor da moto e com parcelamentos de 24 e 36 meses.

Confira as diferenças entre os bancos: 


Modelo (valor total - R$)/Banco

Financiamento de 60% do valor da moto

24 vezes

36 vezes

Parcela mensal (R$)

CET (ao ano) (%)

Parcela mensal (R$)

CET (ao ano) (%)

DAFRA Next 250 (R$ 13.790)

Caixa

R$ 456,20

32,52%

R$ 343,46

32,24%

HSBC

R$ 464,22

34,98%

R$ 357,22

36,22%

Banco do Brasil

R$ 473,14

37,74%

R$ 379,76

42,81%

Bradesco

R$ 612,86

84,27%

R$ 544,39

94,02%

HONDA CB TWISTER 250 (R$ 14.490)

Caixa

R$ 479,36

32,52%

R$ 360,90

32,24%

Banco do Brasil

R$ 497,15

37,74%

R$ 399,03

42,80%

HSBC

R$ 515,85

43,33%

R$ 396,24

42,02%

Bradesco

R$ 643,98

84,28%

R$ 572,02

94,02%

SUZUKI Inazuma 250 (R$ 16.800)

HSBC

R$ 520,31

23,72%

R$ 400,37

27,98%

Caixa

R$ 555,78

32,52%

R$ 418,43

32,24%

Banco do Brasil

R$ 576,41

37,74%

R$ 462,65

42,80%

Bradesco

R$ 764,64

89,59%

R$ 663,21

94,02%

YAMAHA LANDER 250 (R$ 14.150)

Caixa

R$ 468,11

32,52%

R$ 352,43

32,24%

HSBC

R$ 476,27

34,96%

R$ 366,49

36,21%

Banco do Brasil

R$ 485,49

37,74%

R$ 389,67

42,80%

Bradesco

R$ 628,86

84,27%

R$ 558,60

94,02%


Se você está interessado no financiamento, faça o levantamento do preço da moto à vista e negocie um desconto. Com o orçamento na mão, vá a um banco e solicite o crédito para o veículo. O dinheiro será depositado na sua conta (pelo preço à vista) e você paga ao banco em suaves prestações. Ou financie diretamente na concessionária, já que a maioria possui instituição bancária própria.

Mas atenção. Antes de optar pela concessionária ou pelo banco comercial, observe a taxa de juros e peça informações sobre o Custo Efetivo Total (CET). Só ele mostra as taxas que estão inclusas no financiamento. Embora seja um direito garantido por lei, nem sempre é fácil consegui-lo. Mas insista, porque o CET é a melhor ferramenta de comparação em qualquer financiamento. Quanto menor o CET, menor o custo.

Além disso, muitas vezes, a propaganda mostra uma taxa menor do que a da concorrência e até juro zero, mas ao preço final são embutidas outras cobranças, como imposto sobre operações financeiras (IOF), tarifa de abertura de cadastro, serviço de despachante, entre outras. Questione quais os tributos inclusos e, se possível, pague-os à vista. 

É fundamental pesquisar em diversos locais porque as diferenças são grandes. Por exemplo, se você quisesse uma Inazuma 250, dando de entrada 40% e parcelando em 36 vezes, e fosse à concessionária Suzuki de Botafogo, no Rio de Janeiro, o CET seria de 47,74% ao ano; no Bradesco, 94,02% ao ano; e no HSBC, 27,98% ao ano.

Na prática, você pagaria uma prestação de R$ 483,00 no primeiro local; R$ 663,21, no segundo; e R$ 400,37, no terceiro. Ou seja, se escolhesse a segunda opção, pagaria R$ 9.462,24 a mais. Fora as taxas, você precisa ter em mente que está assumindo um compromisso a longo prazo. Então, antes de fechar o negócio, verifique se pode arcar com todas as despesas.

Além das parcelas, inclua na conta os custos com combustível, seguro, impostos e manutenção. Lembre-se de que, se interromper o pagamento, o banco pode entrar com uma ação judicial para ficar com a moto, que é leiloada.