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Serviços Financeiros
PROTESTE dá dicas para suportar crise e divulga Guia do Endividado na Semana de Educação Financeira
16 mai 2016A PROTESTE Associação de Consumidores participa da Terceira Semana Nacional de Educação Financeira, de 16 a 22 de maio, reforçando a divulgação de seu Guia do Endividado, que pode ser baixado gratuitamente no site da entidade.
A publicação online da PROTESTE traz orientações para se adequar o orçamento às dificuldades enfrentadas. O objetivo é ajudar o consumidor a se livrar das dívidas e a viver de acordo com a renda. Ela traz dicas sobre portabilidade de dívidas, conta corrente, reserva para emergência, renegociação de dívida, seguro desemprego, cartão de crédito, dentre outras.
A Semana Nacional de Educação Financeira é organizada pelo Comitê Nacional de Educação Financeira, presidido pelo Banco Central do Brasil no ano de 2016. A Semana ENEF tem o objetivo de promover a Estratégia Nacional de Educação Financeira e divulgar o tema junto à população em geral.
Durante a semana são desenvolvidas pelos parceiros iniciativas gratuitas que contribuem para a promoção de conhecimento, informação e orientação para fomentar o hábito de poupar e trabalhar em prol da educação financeira.
Entre as atividades programadas durante a semana, incluem-se palestras sobre uso responsável do crédito, gestão financeira, cursos e atividades de educação financeira nas escolas.
Com o agravamento do endividamento pelo brasileiro, a PROTESTE avalia que é importante reforçar atividades que o ajudem a encontrar saídas e renegociar dívidas.
O alerta do endividamento deve ser acionado quando se tem 30% do orçamento comprometido com dívidas. Para se saber quanto do orçamento está comprometido, é importante somar todas as parcelas de financiamentos que se paga, incluindo as compras parceladas em lojas (mesmo que não incidam juros sobre elas).
Um comprometimento de 30% ou um pouco mais já é preocupante, mas o consumidor tem todas as condições de reverter o quadro. Bastará dar preferência à quitação das dívidas, abrir mão de alguns gastos pessoais, de lazer e fazer pequenas economias em casa que a situação melhorará muito.
Quando o endividamento passar de 50% é preciso mudar o estilo de vida para reverter a situação. Podem ser necessárias medidas como trocar o carro por um modelo mais barato e econômico, suspender a TV por assinatura, trocar marcas de produtos mais caras por mais baratas. Qualquer renda extra como 13º salário, adicional de férias e eventual restituição do imposto de renda, deve ser utilizada para quitação ou amortização das dívidas.
Já o superendividado é aquele que tem 100% ou mais de sua renda comprometida com dívidas. Mudanças radicais devem ser feitas para se alcançar o equilíbrio financeiro, como morar em um lugar mais barato, mudar os filhos de escola (talvez da particular para a pública), vender o carro, dispensar a empregada ou a diarista. Infelizmente, às vezes, o consumidor chega a essa situação por desatenção ou compulsão consumista, e tem de fazer mudanças que afetam diretamente sua qualidade de vida.