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Energia Elétrica

Certificação de lâmpadas LED eleva qualidade dos produtos, diz PROTESTE

18 set 2017
Quatro dos cinco modelos testados são aprovados no teste

No último ano, a PROTESTE, Associação de consumidores, realizou um teste com as lâmpadas de LED, que até então não tinham o selo do Inmetro, e o resultado foi alarmante. Desde julho, esse produto só pode ser vendido se tiver o selo do instituto, por isso, a Associação levou ao laboratório cinco modelos certificados para avaliar a qualidade.

Embora uma das lâmpadas não tenha se saído bem, a maioria surpreendeu e a Brilia Smart LED, que no teste anterior teve resultado fraco, neste ano é o modelo mais indicado para a compra. Um sinal de que a certificação, de fato, chegou para melhorar a vida do consumidor.

Em primeiro lugar, é importante saber que uma lâmpada de LED, além de ser bastante econômica, foi feita para durar muito. Basta reparar na embalagem do produto para ver o que os fabricantes dizem. Dependendo da marca, vem estampado no rótulo que duram por 25 mil horas, 30 mil horas, ou, 15 anos. No teste realizado no ano passado, pela PROTESTE, foi esse o maior problema encontrado: foi detectado que a luminosidade das lâmpadas não chegaria nem perto disso.

Agora, foi repetida a análise da depreciação luminosa, fazendo ensaios com duração de 3 mil horas. Foi constatado que os resultados melhoraram bastante. Os produtos Brilia, FLC e Kian mostraram ter uma perda luminosa muito baixa e, portanto, uma durabilidade boa. A Osram também perdeu pouco, sendo considerada boa. Mas a Ourolux decepcionou, apresentando uma perda luminosa bastante significativa em relação às outras lâmpadas.

Este último produto também não se saiu bem em outros dois critérios do teste da Associação. Um de seus lotes testados apresentou baixo fator de potência, que significa que estão sujeitos a sobretaxa pela fornecedora de energia. E vale saber que todas as outras marcas avaliadas tiveram desempenho muito bom em relação ao fator de potência.

Menos luz que o prometido
O segundo critério que levou a PROTESTE a dar nota baixa à Ourolux foi o seu fluxo luminoso, que é a quantidade total de luz emitida pela lâmpada, a qual deve ser condizente com o que é declarado na embalagem. No segundo lote testado, foi visto que esse produto oferece menor luminosidade do que promete (inclusive, em limite inferior ao que orienta o Inmetro). Nessa análise, Kian também foi ruim. As outras três marcas cumprem o que anunciam quando o assunto é fluxo luminoso real.

Foi avaliado também a eficiência do fluxo luminoso, que leva em conta a diferença entre a eficiência luminosa informada pelo fabricante e a medida no teste, tendo como limite inferior a eficiência luminosa de uma lâmpada fluorescente compacta. Nesse aspecto, a única muito boa foi a FLC. Brilia foi considerada boa; Osram e Ourolux, aceitáveis; e Kian, ruim.

Kian também ficou devendo no teste de potência real, ou seja, taxa de energia total, que a lâmpada consome da rede elétrica. O ideal é que consuma no máximo aquilo que diz na embalagem, podendo ter um erro de até 10% a mais. Essa marca chegou bem próximo a esse limite (fato que não aconteceu com as outras) e, por esse motivo, foi considerada muito ruim nesse critério.

Reprodução das cores pode melhorar
A PROTESTE também avaliou o índice de reprodução de cor, que mostra a habilidade da luz para retratar a cor dos objetos de maneira fiel. Nesse aspecto, as lâmpadas ainda precisam melhorar bastante. A Osram foi a única aceitável para reproduzir todas as cores. As outras quatro testadas tiveram um desempenho ruim nisso.

Foi avaliado também o período de garantia. Afinal, se é um produto vendido com a promessa de alta durabilidade, o fabricante deveria oferecer um bom período para o consumidor reclamar em caso de defeito de fabricação. Ourolux foi a pior de todas, por oferecer só um ano de garantia. O destaque foi FLC: 5 anos. A garantia da Osram é de três anos e a da Kian e Brilia, dois.

Por fim, saiba que, ao comprar a melhor do teste e escolha certa, em vez da mais cara avaliada (Osram), pode poupar R$ 8 (comparação dos preços mínimos).