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Água

Análise da PROTESTE constata água com coliformes nas zonas Sul e Leste de SP

27 nov 2014
Em ofício, foram cobradas providências e novas análises da Sabesp para garantir a qualidade até a chegada na casa do consumidor.
Agua
A PROTESTE Associação de Consumidores constatou contaminação por coliformes totais em duas de cinco amostras nas zonas Sul e Leste, na segunda avaliação da qualidade da água distribuída em São Paulo. Os locais com água contaminada são atendidos pelos reservatórios da Guarapiranga e do Alto Tietê.

Os resultados dos testes indicaram presença de bactérias na água, mas que não representam problemas para a saúde. Não dá para relacionar o problema à falha no tratamento da água, já que não foram encontrados problemas semelhantes em todos os pontos avaliados.

A PROTESTE alerta tratar-se de um retrato do momento da coleta e os resultados refletem a qualidade da água apenas no período em que as amostras foram coletadas e as análises conduzidas.

A PROTESTE enviou ofício à Sabesp com os resultados das análises e solicitou providências, pois os resultados indicam falhas no controle de qualidade na água distribuída. Como entidade de defesa do consumidor, a associação julga fundamental expor a situação encontrada porque o consumidor paga e tem direito ao consumo de água potável. E se preocupa acima de tudo com a saúde e a segurança do consumidor.

As análises das coletas no Centro e das zonas Oeste e Norte, regiões atendidas pelo reservatório da Cantareira, mostraram que o paulistano pode consumir água da torneira sem riscos, pois ela é potável. Do ponto de vista microbiológico, as avaliações comprovaram que nessas regiões não havia coliformes.

Na estação de tratamento, quando são detectadas amostras com resultado positivo para coliformes totais, são exigidas da empresa de saneamento ações corretivas e coleta de novas amostras em dias imediatamente sucessivos, até que revelem resultados satisfatórios.

A PROTESTE pediu à Sabesp que nos sistemas de distribuição sejam coletadas novas amostras nos pontos onde foram constatados resultados positivos para coliformes totais. Em três regiões da capital: Norte, Centro e Oeste a água estava própria para consumo, nos dias 4 e 5 de novembro, data das coletas feitas por um técnico responsável, nas entradas das residências.

Na avaliação da Sabesp na rede de distribuição, os coliformes totais são vistos como indicadores da integridade do sistema de distribuição. Ou seja, não significa que a água é imprópria para o consumo humano, já que é permitida em até 5% da amostragem mensal.

As análises laboratoriais mostraram que os índices de metais na água estavam em conformidade com os parâmetros de qualidade. Ou seja, não há motivo para a população se preocupar com esse aspecto.

As coletas foram feitas em residências escolhidas de forma aleatória localizadas nos bairros de Santana, Perdizes, Vila Mariana, Penha e Vila Buarque, no Centro. O teste anterior, realizado nos dias 2 e 3 de julho, não havia encontrado problema na qualidade da água em nenhuma das regiões coletadas, incluindo a da Zona Sul, que desta vez apresentou contaminação.

Veja a tabela com resumo dos resultados:

Região

Sul

Norte

Leste

Oeste

Central

Padrão organoléptico

Microbiologia

x

x

Metais pesados

Água própria para consumo humano

x

x


Foram pesquisados coliformes totais, coliformes termotolerantes, pesquisa de E. coli, pH (a 25°C), amônia (como NH3), alumínio, cloreto, dureza total, etilbenzeno, ferro, gosto, manganês e monoclorobenzeno. Além de odor, sódio, sólidos dissolvidos totais, sulfato, sulfeto, surfactantes (como LAS), tolueno, turbidez, sinco, silenos, cloro livre, dibromofluorometano, p-bromofluorbenzeno, Itrio (metais dissolvidos), Itrio (metais totais).

Foram pesquisados os seguintes metais: antimônio total, arsênio total, bário total, cadmio total, chumbo total, cobre total, cromo total, mercúrio total, níquel total, selênio total e urânio total.


Fique atento à sua conta

O consumidor tem mensalmente na conta as informações sobre análises realizadas para controle da qualidade da água. Quem mora em condomínio, pode solicitar ao síndico para que a conta fique exposta, facilitando o acesso não apenas aos dados sobre o consumo para se saber se foi atingida a meta de redução, como a qualidade. 

Na conta é informado que eventual análise fora dos padrões é refeita acompanhada de inspeções sanitárias, descargas do ponto de coleta, e outras ações para garantir a qualidade da água. Geralmente os dados fornecidos são referentes ao período de três meses antes e incluem análises de cor, cloro, coliformes totais e eschecheria coli.

No caso de condomínios verticais ou horizontais atendidos por uma mesma ligação predial, o fornecedor deverá orientar a administração, por escrito, a divulgar as informações a todos os condôminos.