A partir de Proteste Gostaríamos de informar que o nosso website utiliza os seus próprios e Cookies de Terceiros para medir e analisar a navegação dos nossos usuários, a fim de fornecer produtos e serviços de seu interesse. Ao utilizar o nosso website você aceita desta Política e consentimento para o uso de cookies. Você pode alterar as configurações ou obter mais informações em aqui.

Energia Elétrica

PROTESTE avalia que os postes ainda são sinônimo de risco

15 mar 2017
Em péssimo estado de conservação, os postes fluminenses e paulistas podem causar inúmeros problemas e afetar a vida de moradores, pedestres e motoristas.

Postes de luz fazem parte da infraestrutura básica de uma cidade. Mas, para a segurança dos cidadãos, eles precisam estar bem conservados, com os fios em bom estado e sem risco de queda de árvores. Por isso, a PROTESTE Associação de Consumidores faz uma pesquisa com os postes dos municípios de São Paulo e Rio de Janeiro desde 2015.

Infelizmente, os resultados têm se mostrado cada vez piores. Em relação ao ano passado, o número de postes com fiação embolada, amarrada e pendurada aumentou absurdamente na capital fluminense, e consideravelmente na terra da garoa. A coleta de dados é feita por um aplicativo no smartphone, onde os usuários foram convidados a responder um questionário simples com as seguintes questões:

  • Existe risco de uma árvore cair sobre a fiação?
  • Fiação com gambiarras?
  • Fiação passando por dentro das árvores?
  • Fiação pendurada?
  • Fios amarrados ao poste?
  • Fios embolados?
  • Grande quantidade de fios?
  • Poste com risco de cair?
  • Poste sem iluminação funcionando?

Foram 118 postes avaliados no total, 59 em cada município, dentro de 25 bairros em cada um. No Rio de Janeiro, os piores resultados foram observados nas zonas Norte e Oeste da cidade. Em São Paulo, os bairros onde foi detectado mais irregularidades foram Mooca, Ipiranga, Santana e Santo Amaro.

No Rio de Janeiro, um decreto municipal de 2011 determinou que toda a rede aérea de fios fosse retirada até fevereiro de 2016. Porém, esse prazo venceu e apenas algumas regiões passaram por obras devido à Copa e às Olimpíadas. Em São Paulo também foi estipulado um decreto para tornar subterrâneo todo o cabeamento instalado no município, mas ele nunca saiu do papel.

Existe uma discussão sobre quem deve se responsabilizar pela manutenção dos postes: companhias ou prefeituras. Porém, se há um poste em sua rua que apresenta risco iminente, vá atrás do poder público.