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Energia Elétrica

Má qualidade no fornecimento de energia penaliza consumidor

30 mar 2016
Campanha da PROTESTE pede melhorias na prestação do serviço de energia elétrica e compensação de cobranças adicionais feitas ano passado.
A AES Eletropaulo está entre as piores concessionárias de energia do Brasil em 2015, segundo ranking elaborado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), divulgado no último dia 18. A falta de qualidade no fornecimento de energia elétrica, com problemas na rede elétrica, dá dor de cabeça para o consumidor paulista.


Ela caiu 20 posições em relação a 2014, mas a empresa alegou ter identificado erros em seu processo de apuração de indicadores e está sendo alvo de procedimento administrativo pela Aneel. São computados os períodos em que o consumidor fica sem luz e outras falhas na prestação do serviço.

Preocupada com os transtornos que a má qualidade que o serviço de energia elétrica acarreta ao consumidor, apesar dos altos valores da conta, a PROTESTE Associação de Consumidores está com a campanha Quem cala paga mais luz para extinção da cobrança das bandeiras tarifárias, ao invés de apenas suspendê-las. 

Em São Paulo, a PROTESTE tem uma ação coletiva em tramitação na Justiça desde 2015, para responsabilizar a AES Eletropaulo e a Prefeitura de São Paulo pelos danos causados aos consumidores com a falta de energia decorrente da queda de árvores e galhos sobre a rede elétrica.

As últimas classificadas são a Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), em 36º e a Companhia Energética de Goiás (Celg-D), em 35º lugar. A Light melhorou duas posições e está em 26º lugar. Por outro lado, o primeiro lugar ficou com a Cemar (Companhia Energética do Maranhão).

A lista, conhecida como "Ranking da Continuidade do Serviço 2015", avaliou todas as distribuidoras, que foram divididas em dois grupos. Dessas, 33 ficaram no grupo de distribuidoras grandes, cujo mercado faturado de energia elétrica é maior que 1 TWh (terawatt) no ano.

De acordo com a Aneel, o ranking é elaborado com base no indicador DGC (Desempenho Global de Continuidade), formado a partir da comparação dos valores apurados de DEC e FEC das distribuidoras em relação aos limites estabelecidos pela Aneel. E esses limites fixados para compensar as falhas no fornecimento de energia elétrica sempre foram considerados pela PROTESTE desfavoráveis ao consumidor.

Um dos indicadores de qualidade é o de Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC) e indica o número de horas, em média, que um consumidor fica sem energia elétrica durante um período, geralmente o mês ou ano.

O FEC (Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora) indica quantas vezes, em média, houve interrupção na unidade consumidora, como residência, comércio, indústria e outros.